A Estação de onde parte o trem Tazara
Para chegar na estacão de saída do trem Tazara, dá trabalho. O ônibus para Kapiri Mposhi, um povoado no meio do nada, onde fica a estação, saía às 8:30h. Cheguei cedo, antes das oito. Ao subir no ônibus uma surpresa: já não havia lugar. Os passageiros subiram com as suas respectivas bagagens, porque os bagageiros do ônibus levavam um carregamento de cerveja. Com muito custo, carregando minhas mochilas e e pulando as malas espalhadas pelo chão, achei um lugar para sentar; o último. A mochila maior, foi acomodada no corredor junto com um sacolão de outro passageiro, de modo que a passagem naquele local ficou bloqueada. Isso não era problema, pois todos já estavam acomodados. Ainda assim algum indivíduos insistiam em sair do seu assento para ir a algum lugar, sendo que cada vez que isso acontecia eu precisava levar a mochila ao meu colo e devolvê-la depois. Em uma dessas operações, rasgou um bolso lateral preso num parafuso do banco. Acho que o primeiro rasgo na mochila equivale ao primeiro risco no carro zero quilometro que a gente comprou. Dá uma p... raiva.
Era meio dia quando chegamos, quatro horas antes do trem sair. Para chegar à estação de trem, que era mais no meio do nada ainda que o povoado, tive que pegar um táxi. O primeiro táxi quando você chega num lugar que não conhece é sempre caro. Pode parecer barato para você, mas normalmente é mais caro que o preço praticado. O taxista pediu 20.000 Kwachas; disse que era muito caro (pura especulação). Ele deixou por 15 e fomos. Como tinha bastante tempo, deixei a mochila na estação e peguei a volta com mesmo taxista para ver se achava uma lan house. Queria fazer uma postagem de adeus para vocês, meus leitores. Estava tudo fora do ar e ainda tive que pagar a volta ao taxista.
Aproveitei, almocei um sanduba e comprei alguma coisa para levar. Para voltar à estação, outro táxi, só que dessa vez por 10, o preço justo.
Saguão de espera da segunda classe para pegar o trem
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