Tô na África... do Sul

Não é um Pão de Açúcar. Tampouco um Corcovado, mas a verdade é que a Table Montain, que envolve a Cidade do Cabo é impressionante. De qualquer ponto da cidade pode ser vista e  isso dá um toque especial.

Dizem que a Cidade do Cabo se parece com o Rio. Eu diria que chegar aqui é como chegar em qualquer cidade grande do Brasil. Cidade moderna com vias expressas, prédios altos e favelas na periferia. Só não vi aeroporto cheio. Modernos, bonitos (são resultado da Copa de 2010), mas vazios. Tanto o  de Joanesburgo, onde fiz conexão como o da Cidade do Cabo.

Mas tem mais uma diferença com o Brasil. Aqui tem preto e branco. Moreninho, mestiço, mulato, sarará, escurinho, cabelo ruim, não tem. Fruto do Apartheid, que proibia casamento entre pessoas de cores diferentes, as raças não se misturaram como no Brasil. Mais de 90% da população da África do Sul é negra e isso dá a dimensão do que foi o Apartheid; 10 indivíduos confinando 90.

Cheguei aqui depois de 40 horas de viagem, mas ainda deu tempo de dar uma volta. Fui ao incrível waterfront, uma espécie de porto para pescadores que foi transformado num espaço cheio de bares, restaurantes e lojas, tudo meio ao ar livre e na beira do mar. E com a vista da Table Montain. O defeito é que a cerveja (pequena) custa 4 dólares. Mas já era meio tarde, começou a esfriar de modo que só tomei a primeira (ainda bem!) e voltei correndo pro hotel. Por sinal, hotelzinho muito bom, com um quarto excelente, por módicos R$64,00 a diária. Como já são 20:30h (cinco a mais que no Brasil) e tá um puta frio acho que vou comer alguma coisa e me recolher.  Amanhã vou subir a Table Montain e depois eu conto.