domingo, 11 de setembro de 2011

Cape Quarter


Fez muito frio à noite e eu, com o fuso horário bagunçado, acordei tarde, nove da manhã, quatro aí no Brasil. Mas como havia decidido, fui visitar a Table Montain. Aqui não é que  nem o Rio onde você, desde Copacabana ou Ipanema, pega o busão e desce na porta do Pão de Açucar ou do Corcovado. Aqui é excursão ou taxi. Preferi o taxi. A moça do hotel me aconselhou a perguntar o preço antes. Nem precisava. Em qualquer lugar do mundo, o estrangeiro sempre deve perguntar o preço da corrida antes de entrar no taxi. Foi o que fiz, e com uma pechincha, a viagem caiu de 80 rands (4 Rands vale 1 Real), para 60. Esperava altas filas, mas não teve nada disso. Foi chegar, pagar e ir subindo no bondinho.
A vista a partir do topo da Table Mointain é impressionante. A montanha tem mais de 1000 metros de altura e andando no topo, se alcança tanto a parte que dá vista para o mar, como a que dá vista para o interior. É muito bonito, mas o dia não estava totamente claro. Por isso a paisagem ficava meio embaçada, razão pela qual nenhuma foto ficou muito boa.
Feito o passeio principal da cidade, resolvi checar uma sugestão do guia 'Africa do Sul e Sul da África' do Caio Vilela e Fábio Zanini (o blog do Fábio está aí ao lado, indicado), Cape Quarter. A sugestão não está no Lonely Planet e em nenhum outro guia da África do Sul que tive acesso. Mas os autores garantiram que é “o quarteirão mais charmoso da cidade”. Nem a moça do hotel sabia que lugar era esse, mas achou na Internet me indicou no mapa. Era só seguir o 'fun walker'. Sabem o que é 'fun walker'? É o calçadão. Ponto para a língua inglesa. Mas nunca vi um calçadão tão vazio. Quem tá acostumado a sair da Praça da Replúbica pra chegar na da Sé e aí descer até a 25 de Março, ver um calçadão desse sem gente, é estranho. Tudo bem, é domingo, mas... Bom, fui andando e achando que a moça tinha se enganado e me enganado. Quase mudei de ideia e voltei, mas resolvi seguir mais um pouco, até que cheguei numa loja da Harley Davison com um pessoal fazendo churrasquinho na porta. Legal. Mais pre frente o produzido Havana Bar. Se fosse em Goiânia, não dava pra chegar na porta. Aqui, domingo às 3 da tarde, não tinha nenhum cliente. Em seguida apareceu um prédio onde estava escrito 'Cape Quarter'. Mas era uma garagem. Só contornando, cheguei na entrada e, subindo a escada rolante, cheguei num pátio muito bonito cheio de pequenos restaurantes. Incrível. Um pouco vazio mas sem dúvida um lugar charmoso.
Logo achei uma superpromoção! Um prato de massa pela metade do preço. Pedi logo a mais cara, linguini com frutos do mar. Uma cerveja (nacional, muito boa) antes, um vinho (nacional também) durante, e mais uma cerveja depois. Tudo junto com um dos melhores pratos de massa que já comi. Ia até tomar outra taça de vinho, mas em consideração a vocês, desisti. Senão não ia ter postagem hoje. A foto da postagem ia ser na Table Montain, mas mudei de ideia. Cape Quarter é melhor.

Tudo bem. Uma da Table Montain também.

PS- Para os que gostam, como eu, de saber o preço de tudo, gastei menos de U$ 20 no almoço. Já na Table Montain, mais que o dobro.

3 comentários:

  1. olá gerson, poste mais fotos da table montain. abraços

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  2. Olá,
    Gostei do seu blog. Você acha que vale a pena comprar o Guia do Caio Vilela, Fábio Zanini? Vou para a Africa no início de 2012.
    Abraços!

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  3. Help

    Francamente, acho que nao (estou num teclado sem acentos). Para a Africa do Sul tem muita informacao na Internet e guias mais completos. O guia do Fabio e interessante porque lista passeios, alguns muito legais, mas a nao ser que voce tenha dinheiro sobrando, voce pode obter as mesmas informacoes de outra maneira. Ja o livro dele, Pe na Afica, recomendo muito, mas nao como guia.

    abs

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